terça-feira, 28 de junho de 2011

Barbara



Dis, quand reviendras-tu?


Voilà combien de jours, voilà combien de nuits,
Voilà combien de temps que tu es reparti,
Tu m'as dit cette fois, c'est le dernier voyage,
Pour nos cœurs déchirés, c'est le dernier naufrage,
Au printemps, tu verras, je serai de retour,
Le printemps, c'est joli pour se parler d'amour,
Nous irons voir ensemble les jardins refleuris,
Et déambulerons dans les rues de Paris,

(refrain:)
Dis, quand reviendras-tu?
Dis, au moins le sais-tu?
Que tout le temps qui passe,
Ne se rattrape guère,
Que tout le temps perdu,
Ne se rattrape plus,

Le printemps s'est enfui depuis longtemps déjà,
Craquent les feuilles mortes, brûlent les feux de bois,
A voir Paris si beau dans cette fin d'automne,
Soudain je m'alanguis, je rêve, je frissonne,
Je tangue, je chavire, et comme la rengaine,
Je vais, je viens, je vire, je me tourne, je me traîne,
Ton image me hante, je te parle tout bas,
Et j'ai le mal d'amour, et j'ai le mal de toi,

(refrain)

J'ai beau t'aimer encore, j'ai beau t'aimer toujours,
J'ai beau n'aimer que toi, j'ai beau t'aimer d'amour,
Si tu ne comprends pas qu'il te faut revenir,
Je ferai de nous deux mes plus beaux souvenirs,
Je reprendrai la route, le monde m'émerveille,
J'irai me réchauffer à un autre soleil,
Je ne suis pas de celles qui meurent de chagrin,
Je n'ai pas la vertu des femmes de marins,


(refrain)”.

(letra e música: Barbara)


Diga, quando você voltará?


Há tantos dias, há tantas noites,
há tanto tempo você partiu em viagem,
dizendo que seria a última vez,
mas, para os nossos corações despedaçados, é apenas o último naufrágio.
E me dizia: 'na primavera, você verá que eu estarei de volta,
Na primavera, é agradável falar de amor,
Veremos juntos reflorescer os jardins
E flanaremos pelas ruas de Paris',

Diga, quando você voltará?
Diga, sabe ao menos se virá?
Pois o tempo que passa
é difícil recuperar,
E o tempo perdido,
é impossível resgatar,

A primavera já nos escapou há bastante tempo,
Estalam as folhas mortas, queimam os gravetos,
Vendo Paris tão bela neste final de outono,
De súbito me esvaneço, sonho e estremeço,
eu hesito, eu cambaleio e, como um refrão,
eu vou, eu venho, eu me reviro e me arrasto
Sua imagem me assombra, e eu falo baixinho:
Sofro de amor, sofro por você,

(refrão)

Embora eu ainda te ame, e vá sempre te amar,
Embora seja apenas teu o meu amor,
Se você não compreender a urgência do teu retorno,
Farei de nós dois minha maior lembrança,
Seguirei meu rumo, o mundo me inebria,
Irei me aquecer sob outro sol,
Não sou o tipo de mulher que morre melancólica,
Não sou virtuosa para habitar um porto à tua espera.

(refrão).”

(trad. joão monteiro)

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