Não me pressentes?
Não me pressentes a loucura quando escuta
como em mim murmura a vida
como um jorro
impetuoso em cavernas ressoantes?
Não me pressentes a chama quando nos braços
Estremeces-me como gota
de orvalho vestida
de um raio de luz?
Não me pressentes o amor quando miro
com paixão teu abismo
e te digo:
Ó, jamais vi Deus
maior!?
(in A grande travessia, trad. Caetano Waldrigues Galindo, Ed. UnB, Brasília, 2005)
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