quarta-feira, 30 de abril de 2014

Orides Fontela (9)

ROTA

Há um rumo intacto, uma
absoluta aridez
na ave que repousa. Nela
o repouso é a rota: não há mais
necessidade de voo.

(Transposição, 1966-1967)
(in Poesia reunida, São Paulo: Cosac Naify, Rio de Janeiro: 7 Letras, 2006)

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