quinta-feira, 8 de maio de 2014
Daniel Faria (8)
Estou dentro de paredes brancas.
Quatro paredes: a minha cela,
O frio, a solidão e o meu catre.
A luz entra sempre de noite.
Não tinha nada donde vim. Aqui não encontrei
O que tive e a cadeira não serve o meu repouso.
Ainda não há lugar no mundo onde possa sossegar de tu não seres
O vazio que persiste à minha beira.
Tenho um pequeno sonho de uma janela para abrir:
E que paisagem não seria estar feliz!
(explicação das casas in POESIA, Assírio & Alvim, Porto, 2012)
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