DE REPENTE A MINHA VIDA
... De repente a minha vida
Sumiu-se pela valeta...
Melhor deixá-la esquecida
No fundo duma gaveta...
(Se eu apagasse as lanternas
Para que ninguém mais me visse,
E a minha vida fugisse
Com o rabinho entre as pernas?...)
Novembro, 1915.
(in Melhores poemas, seleção de Lucila Nogueira, São Paulo : Global, 2010)
Nenhum comentário:
Postar um comentário