Estar morto é como dormir.
Só que você não deita o corpo na cama, mas na terra.
E aí você tem de explicar a Deus o motivo pelo qual prefere estar morto a estar vivo.
Quando não consegue convencê-lo, ele apaga o seu cérebro, e você tem de começar a vida outra vez.
Etc.
Etc.
Etc.
Etc.
Etc.
Etc.
(in por que a criança cozinha na polenta? trad. Fabiana Macchi, São Paulo, DBA Artes Gráficas, 2004; p. 68)
Nenhum comentário:
Postar um comentário