Et bien
Circe
sim a deusa de justa coifa
não?
digo: alice aelia?
não!
mais!
hélice
braço vento
e a cavalgada fantástica
oui, une chevauchée fantastique
les chevaux sur ses cheveux
la tête derangée
TÍMpano a TÍMpano o soar das TROMpas
alice o-ni-ri-ca-men-te
mas o espelho meu
sim, o espelho, o outro lado
o outro lado – lago
e Cisne-Rei sou
penas e palmas
meu peito majestosamente macio
e, pétala a pétala, ela, empreende o coração
o coração? um menear de ombros à tarde
tédio, cão cinzento
lambe-me as virilhas
e à noite?
Ah, noite. Sete nós, sul
vento gosto a sal
e contra a coifa
nem escudo cor de juba
e o farol que acende a foice em falo
acende meu punho – fábula
pobre em sugestão de peixe
eu a voz
flauta acesa em treva imensa
floco
falo
fole
sopro
"Se abrasa lumbre con lumbre
La misma llama pequeña
Mata dos espigas juntas"
seios e trança
noiva
ela veio
e agora?
findas bodas
após as galas; os ouropéis, a prata suja
.......................................................
– ah! la tristesse
– paresse...
– de quoi?
– de rêver
– à toi?
– de songer
– à toi?
– à moi?
– pourquoi?
– e a glória?
– está nos entrelírios da flor que entrelaças!
– com meus braços... lassos
– laços
– então, só poesia?
– seu colo!
– decolo
– ave!
– eva
– o lirismo...
– pantomimas de pierrot
– ah! la chair
– oui la chair, mon cher
(e no arame as filigranas de arlequim)
........................................
ave? eva?
Alice hélice?
clara
caiu em campa calma
solta
célere assusta o pajem e
veste o rei
espero
mais nunca, diria aos seteiros
o vigia, rainha
e em qualquer charco
uma corça de ventre depilado
espero
e tutto questo per una donna
una bella figlia
So, Circe
yes
or
may be
no
why? so
I say Mona Lisa
not so italian?
perhaps
but
quite una donna
a lady
black-dressed when
horses blowing her hair
I call Alice!
I sing Circe
and she:
none but une femme
a lonely heart?
sim talvez
e mais toda a quase quietude da pomba
(in Escreviver, Rio de Janeiro: Perspectiva, FBN, 2008)
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